Yamaha Virago 535

Estou escrevendo este artigo, pois semanalmente recebo e-mails perguntando: “A Virago 535 vale a pena?”

Sim, vale a pena! Tecnicamente é uma excelente motocicleta e na opinião dos proprietários, também! Pesquisando no site Best Cars Web, onde os proprietários respondem objetivamente seu grau de satisfação com a moto, calculei que a Virago 535 tirou nota 8,54 com certeza um ótimo resultado.

Lançada no Brasil em 1994,  a Virago 535 S chegou custando 11 mil dólares para enfrentar Kawasaki Vulcan 500 e a Honda Shadow que chegaria apenas 1 ano depois. Ficou em linha até 2002 quando sua importação foi encerrada.

A Rival

Sem dúvida, a maior rival da Virago 535 é a Honda Shadow VT 600. Mas na minha opinião particular, tecnicamente a Yamaha é melhor. Primeiramente, pelo sistema de transmissão secundário que na Yamaha é por eixo-cardã, praticamente isento de manutenção, um rodar mais suave e silencioso. Já na Honda (não sei porque) a transmissão é feita por corrente e pinhão, o que lhe garante um custo entre 334 reais¹ e 745 reais² com o kit de relação a cada 15 mil kilômetros. Outro diferencial entre as duas é o sistema de arrefecimento do motor que na Virago é a ar, o que torna o funcionamento do motor um pouco mais barulhento, mas a ausência do radiador deixa a moto mais leve (182 kg contra 200 kg da Shadow), e dispensa a preocupação de completar o nível de água no sistema. Por outro lado, o motor da Shadow tem um funcionamento mais silencioso e trabalha numa temperatura mais baixa na cidade.

E por falar em cidade, aqui a Virago se dá melhor graças ao seu porte mais compacto: 7 cm mais estreita e 13 cm mais curta e 18 kg mais leve que a Shadow, lhe garantem muito mais agilidade no trânsito pesado. Rodando na estrada, ambas devem andar juntas, pois o motor menor da Yamaha gera 46,2 cv a 7.500 rpm contra 39 cv a 6.500 rpm da Shadow. Em contrapartida, o motor Honda leva vantagem no quesito torque: 4,9 kgmf a 3.500 rpm, que na Yamaha chega em giros mais altos: são 4,8 kgmf a 6.000 rpm. Isso significa, que na Yamaha as reduções de marchas sejam mais necessárias em algumas situações. Eu, particularmente iria de Virago.

Estilo

A Virago é uma das custom mais bonitas já comercializadas no Brasil. Segue o estilo chopper (guidão alto, pneu traseiro largo, dianteiro estreito com aro maior).  O tanque em formato de gota junto com o tanque adicional sob o banco, somam 13,5 litros de capacidade. O consumo³ de 15,3 km/l na cidade e 19,1 km/l na estrada não é ruim para uma moto de quase 535 cc e duplo carburador. Vale lembrar que a alimentação de gasolina no carburadores é feita por bomba elétrica, o que exige atenção com o nível de gasolina no tanque sob pena de queimá-la. O escape duplo é muito bonito, mas seu desenho faz com que a pedaleira do garupa fique muito elevada comprometendo o conforto de quem viaja atrás, com os joelhos muito flexionados. O guidão tipo “chifre-de-boi” garante conforto maior do que o guidão “reto” do modelo exportado para os Estados Unidos.

Manutenção

Como sempre acontece, o custo de manutenção de uma motocicleta média, não é nada convidativo. Mas o labo bom é que a Virago é muito robusta e dificilmente quebra. Abaixo, uma lista com os problemas mais reportados por proprietários do modelo:

– Bomba de combustível (2);
– Solda do pára-lama traseiro (2);
– Torneira elétrica (3);
– Eixo cardã (1);
– Platô (1);
– Bomba de gasolina (2);
– Bateria (1);
– Embreagem (1);
– Diafragma da bomba de gasolina (5);

Customizar?

Mercado

Como qualquer custom média, a Virago não é tão fácil de ser vendida, principalmente fora das grandes cidades. Mas mesmo assim, é uma moto muito respeitada entre os motociclistas em geral e está longe de ser um “mico”. Os preços variam entre R$ 9.505 (modelo 1994) e R$ 13.100 (modelo 2002).

Comparando, a Shadow é sensivelmente mais valorizada: um modelo 2002 custa R$ 14.860, cerca de 13% mais cara que a Virago 535 S. A substituta da Virago 535S foi a XVS 650 Dragstar em 2002.

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Fontes:

http://www.fipe.com.br

¹ http://www.marquinhomotos.com.br/kit-relac-o-vt600-shadow-vaz-h02243t.html

² http://www.vargasmotopecas.com.br/afam-relacao-shadow-afam-p-1255.lgz

http://www.marquinhomotos.com.br/pneus.html?p=3

http://motoscustomclassics.blogspot.com/2010/12/fichas-tecnicas-shadow-vt-600-e-virago.html

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&sugexp=kjrmc&cp=8&gs_id=u&xhr=t&q=virago+535&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=937&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi#um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=virago+535+customizada&oq=virago+535+customizada&aq=f&aqi=g1&aql=1&gs_sm=e&gs_upl=49262l51880l2l52062l11l11l0l8l8l0l512l961l4-1.1l3l0&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&fp=c542d4fac6a05be5&biw=1280&bih=894

http://bestcars.uol.com.br/

Suzuki LS 650 Savage: simples e robusta

Simples e robusta: creio que sejam os melhores adjetivos para definir a Suzuki Savage. É verdade que ela deixou de ser importada para o Brasil (injustamente) há dez anos e tem algumas falhas de projeto, mas mesmo assim é uma ótima opção para quem quer entrar no mundo custom e não ter muitos gastos com manutenção. Afinal, com apenas um cilindro, uma vela e um carburador, a mecânica é tão simples que alguns chegam a definir a Savage como uma “CG anabolizada”. Outros torcem o nariz para uma custom monocilindrica, mas se esquecem que até as Harley-Davidson (responsáveis pelo mito de que custom de verdade deve ter dois cilindros em V) nasceram com apenas um cilindro. Mas de qualquer forma, a Savage representa bem o estilo custom: durabilidade, solidez e velocidade de cruzeiro em baixa rotação. E por falar em velocidade, ela não passa de 140 km/h (correr não é o propósito das customs), mas mantém uma boa velocidade de cruzeiro em 110 km/h, pois seu torque de 4,7 kgmf está disponível aos 3.400 rpm e a potência de  31 cv em 5.400 rpm, o que significa que carregar bagagens e garupa não faz tanta diferença. O consumo fica em torno dos 18 km/l na cidade e 23 km/l na estrada (nada mal para uma 650).

Estilo & personalidade: o chassi curto, o tanque alto e a roda dianteira afastada definem a Savage como uma chopper. O cilindrão de aspecto quadrado e num angulo totalmente reto dão um ar estranho à moto, mas não a torna necessariamente feia. Aliás, é uma motocicleta altamente customizável e pode-se mudar sua personalidade com alguns acessórios. O escapamento original deixa a motocicleta com um som de CG, mas os escapamentos esportivos ou artesanais podem até trazer um som mais imponente e estimulante, mas também trazem o incoveniente dos estouros típicos das “big single”, ainda mais em se tratando de uma 650. Muitos proprietários tiveram que voltar a instalar o escapamento original para resolver o problema de pipocos indesejados durante as desacelerações. Quanto às cores, que eu saiba no Brasil vieram algumas unidades em azul claro metálico, vermelho grená (ou cor-de-vinho), preta e algumas amarelas (mais raras de se encontrar).

Falhas de projeto: lançada na Europa em 1986 e no Brasil em 1998, a Savage tem algumas peculiaridades em seu projeto que sofrem críticas, como o freio traseiro que além de ser a tambor, é acionado por cabo de aço, ao invés de vareta o que deixa o sistema mais sujeito a quebras. Outro ponto muito citado por quem tem ou já teve a motocicleta é o pequeno vazamento de óleo pela junta do cabeçote, típico dos motores “big single” mais antigos da Suzuki. Nada que influencie no desempenho ou durabilidade do motor, mas a umidade de óleo sempre está lá. Também reclamam da suspensão traseira muito dura, mas me desculpem, toda custom é dura e definitivamente não foram projetadas para a buraqueira do Brasil. Tem também o tal do diafragma que não aguenta a gasolina brasileira batizada com álcool e se rompe, fazendo o motor falhar e desligar em altas velocidades, mas basta substituir o diafragma original por um que seja adaptado ao nosso combustível. E por fim, a pedaleira do garupa que é fixada na balança da suspensão fazendo o passageiro sentir todos os movimentos da suspensão, mas que também é facilmente resolvido adaptando-se um alongador e levando a pedaleira para perto do eixo da suspensão minimizando o efeito de desconforto.  Enfim, todos os defeitos ou peculiaridades da Savage são simples de resolver e não são tão graves a ponto de tornar a moto em algo ruim de se utilizar.

O lado bom: começando pelos cromados em profusão e legítimos (nada de peças plásticas) como em toda custom que se preze, o que ajuda na fama de durabilidade e robustez da Savage. Outro ponto chave deste modelo é a transmissão por correia e polias ao invés do trio coroa-corrente-pinhão. Além de mais durável (70.000 km contra 15.000 km dos sistemas de corrente), a correia dispensa lubrificação e garante um rodar mais suave e silencioso. O problema é o preço da tal correia, que custa em torno de R$ 500, mas se formos levar em consideração a durabilidade do conjunto, sai mais barato do que trocar coroa-corrente-pinhão a cada 15.000 km. Isto sem contar no visual que a correia dá à motocicleta. Também vamos destacar o preço do modelo, que custando em média R$ 10 mil, é uma moto muito barata em se tratando de uma 650 (uma Shadow 600 não sai por menos de 15.000), com preço equivalente a algumas customs de 250 cc. E peso também! Ela pesa apenas 160 kg (a seco), nada mal para uma motocicleta média!

O lado ruim: a começar pelas concessionárias que estão sempre do “lado negro da força”, e cobram preços absurdos pelas peças originais da Savage, e não é em todo lugar que se encontra peças para ela. Mas por outro lado, no exterior onde ainda é fabricada como Boulevard S40, as peças de reposição são encontradas com mais facilidade e podem ser importadas através da internet. E outro ponto importante para quem deseja adquirir uma motocicleta destas é o mercado! Elas são difícieis de se comercializar. Quem compra uma destas, deve comprá-la com a idéia de que será uma companheira por longos anos. Se você é daqueles inquietos que trocam de moto a cada um ou dois anos, esqueça! A Savage é moto para casar!

Peças genéricas: em minhas leituras sobre a Savage, lí muitos artigos em forums de proprietários que contornam o problema da dificuldade e custos de peças originais, com a substituição por peças genéricas. Segue uma lista:

Filtro de óleo: Intruder 250 ou GS 500;
Vela de ignição: Titan 150;
Pastilhas de freio: CB 450;
Corrente de comando: CBX 750* ou XLX 250*;
Cabo de embreagem: DT 180N;
Bateria: CBX 750;
Pneus: traseiro da Virtago 250 e dianteiro da CB 450;
Bóia do carburador: RD 350;
Retificador: CB 400;
Extator: XR 250 Tornado.

Mas vale lembrar que tais adaptações não garantem um perfeito funcionamento, durabilidade e segurança da motocicleta, além de se perder a originalidade do modelo.

E os preços de algumas peças vendidas na internet: correia da transmissão: R$ 550; agulha e sede de bóia R$ 49; filtro de ar original R$ 130; jogo de raios traseiros R$ 270; escape Roncar R$ 529; guidon Roncar R$ 129; sissy bar Roncar R$ 449; comando avançado R$ 464; pedaleira avançada garupa R$ 464; corrente de comando R$ 367; junta do cabeçote R$ 135; tensor esticador R$ 312; filtro de óleo R$ 39; bateria Yuasa R$ 330; tampa lateral R$ 289.

A Savage ainda vive: injustiçada no Brasil, a Savage faz muito sucesso em países escandinavos, do leste europeu e Estados Unidos. Hoje em dia, a Savage ainda vive, mas com o nome de Boulevard S40 e custa cerca de U$ 5.099 nos EUA.

Dá para customizar?

Suzuki Savage customizadas

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Confira a ficha técnica completa da Suzuki LS 650 Savage no Leico Fichas Técnicas

Para manter o sonho (parte 2)

É hora de fazer a manutenção na motoca, já parou para pensar?

Esta é a terceira lista sobre custos de manutenção de motocicletas. Compare os custos antes de comprar a moto de seus sonhos, pois no mundo dos seguros e das motopeças, nem tudo é o que parece ser. Por exemplo, saiba que é mais barato manter uma Boulevard 1500 do que uma Hornet 600, ou que o custo da cesta de peças + o valor do seguro de uma CB 300 R é equivalente aos mesmos custos de uma BMW R 1200 R Top.  E tem mais, a Honda é famosa pela baixa desvalorização de seus modelos, mas no caso da Shadow 750, a desvalorização chega a quase 20%, enquanto a Suzuki Boulevard 1500 desvaloriza apenas 7,2% após um ano.

E claro!!! Desta vez temos a cotação das pequenas (Titan Mix, Fan 125, Hunter 100, Sundown Web 100, Dafra Smart, YBR 125, Fazer 250, Lead 110, Biz +, etc…)

—>>>> Veja a tabela no Google Docs: Motocusto 2

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fonte:  Revista Motociclismo, Agosto de 2010 –  nº 152 – Ano 13. Editora Motorpress Brasil

Moto: para manter o sonho

Encontre um equilibrio entre: preço, cotação de seguros, valor das peças e formas de pagamento!

Comprar uma motocicleta no Brasil não é das tarefas mais fáceis com tantos impostos, taxas e juros. Mas mantê-la, pode ser uma tarefa ainda mais árdua, já que os preços de motopeças são abusivas e os altos indices de roubo jogam os preços do seguro lá em cima.

Por isso, na hora de partir para um modelo maior, é necessário fazer um estudo financeiro antes, já que existem certas “armadilhas” que podem enganar na hora de adquirir e manter um “sonho” de maior cilindrada. Portanto vejamos algumas “ilusões de ótica” que podemos encontrar na hora da compra e manutenção:

CESTA DE PEÇAS

Considerando peças de reposição¹, é mais barato manter uma Suzuki Bandit 1250N do que uma Bandit 650N, por exemplo. Ou pior: o valor da cesta de peças de uma Harley-Davidson Dyna Super Glide 1600 custa quase a metade da cesta de peças de uma Yamaha Midnight Star 900. E a cesta da Hornet 600 é R$500,00 mais barata do que de uma Yamaha XT660R. Neste quesito, a boa surpresa veio da Honda coma Shadow 750 que tem uma cesta custando R$4.116,00 (a mais barata entre todos os modelos) e o lado negativo, foi a Yamaha Midnight Star 900 que tem a cesta mais cara por R$10.916,00!!! Com um único pneu custando R$1.507,00

OPÇÕES DE PAGAMENTO

À vista ou à prazo? Convenhamos que poucas pessoas têm o privilégio de comprar uma motocicleta entre R$25 e  R$34 mil principalmente pagando à vista. Nesta hora é bom fazer uma boa análise das opções para não entrar num barco furado. Comprar uma Kasinski Mirage 650 (R$26,5 mil) pode ser vantagem apenas se o pagamento for a vista, pois a taxa de juros praticada pela marca faz com que suas parcelas (48x) alcancem o valor de R$  1.001  o mesmo valor das parcelas de uma Suzuki GSX 650F que custa R$31 mil reais. Agora comparemos duas motocicletas de valores identicos: Honda CB 600F Hornet e Suzuki Bandit 1250N. Ambas custam R$32,5 mil, mas o financiamento da Honda é mais caro 48x de R$ 1.095,00 contra 48x de R$971,00 da Bandit que tem o dobro de motor. E também, é interessante pesquisar em várias concessionárias, pois algumas têm melhores preços a vista e outras oferecem melhores planos de financiamento. No caso da Suzuki como exemplo, a Moto&Cia oferece melhores preços a vista e a Freelane as parcelas mais baixas.

SEGURO

Um dos quesitos que mais preocupam os candidatos a proprietários de motos médias. Afinal, em alguns casos o valor do seguro anual, pode chegar a 25% do valor total da moto, ou seja, em quatro anos, o individuo já pagou outra moto. E é fato: seguros de modelos Honda é proibitivo. Harley-Davidson e BMW têm os menores valores para seguro. E tudo depende também da categoria da moto, pois o valor do seguro de uma Suzuki DL650 V-Strom pode custar ‘apenas’ R$1,5 mil enquanto o seguro de uma Hornet 600 chega a estonteantes R$8,6 mil, lembrando que ambas custam R$32,5 mil.

Conclusão: A Honda oferece manutenção de peças mais baratas do que similares de outras marcas, mas peca no valor do seguro. A Harley-Davidson cobra caro nas revisões, mas ganha da concorrência no valor do seguro. A motos da Suzuki apresentam seguro caro,  e peças de reposição mais caras ainda. A Yamaha oferece bons preços de aquisição, mas desconta na manutenção (Midnight Star) e no seguro (XT660R). A Kasinski é interessante para quem vai pagar à vista, pois no financiamento saem mais onerosas do que concorrentes mais caras.

VEJA TABELA COMPLETA COM VALORES DE SEGUROS, PREÇO DE 13 PEÇAS E MELHORES PLANOS PARA 17 MODELOS

Leia também:   Para Manter o Sonho (parte 2) , que mostra a desvalorização, valor do seguro e de peças de motocicletas de 125 cc a 1.500 cc !!!

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¹Cesta de peças que  inclui o valor da primeira revisão, retrovisor esquerdo, pedal de cambio, pedaleira esquerda, manete de embreagem, guidão, pisca dianteiro esquerdo, pisca traseiro esquerdo, tampa do motor (esquerda), tanque de combustivel, pneu dianteiro, pneu traseiro, corrente, coroa e pinhão, filtro de ar.
Fonte: Revista Duas Rodas, nº415, abril de 2010. Editora Sisal

Moto: valor de peças de 36 modelos

Motopeças

A moto pode ser barata, mas o preço das peças podem ser uma armadilha

Na hora de comprar a motocicleta, o valor da manutenção pode ser fator decisivo para quem deseja mantê-la sempre em ordem e com peças originais. Muitas motocicletas estão em estado precário ou com alto nivel de adaptações (gambiarras) porque seus proprietários não pensaram no custo de peças de manutenção ao comprar o modelo. A tabela abaixo, mostra o valor de um pacote de peças composto por retrovisor, filtro de óleo e manete de freio. evidentemente é um parâmetro pequeno para avaliar o custo de manutenção de um modelo, mas dá para ter uma boa idéia da diferença entre os R$ 56,00 cobrados pelo pacote da Kasinski Comet 250 EFI e os R$ 973,65 que a BMW cobra pelas mesmas peças da F800 GS. ((( Veja a tabela pelo google Docs )))

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Fonte: Revista Quatro Rodas Especial Moto, nº598-B, Fevereiro de 2010